quarta-feira, 6 de julho de 2016

DOUTOR, DOUTOR!

Aconteceram duas coisas que nunca me tinham acontecido: usei um laço branco e recebi um título honorífico de Doutor em Letras, da Universidade de St. Andrews. Foram todos bastante simpáticos, diverti-me imenso e se a Amanda e o Ash não puderam estar comigo, o nosso amigo Chris Cunningham esteve lá. Mais ou menos por coincidência, os meus primos Abigail e Kezia também. Tivemos excelentes conversas.


Este é o discurso do Chris Jones (embora não o possam ouvir a fazer as Vozes do Good Omens): http://linkis.com/www.st-andrews.ac.uk/SQ7bu



Estou a escrever esta mensagem no Aeroporto de Edimburgo. Vou viajar para Nova Iorque, onde fui convidado para aparecer no programa do Seth Meyers, na quinta-feira à noite.

(Não vivo no Reino Unido há 15 anos que é quando nos retiram o direito ao voto, portanto não posso votar. Mas se pudesse, votaria para Ficar.)

Muitos parabéns ao Chris Riddel que venceu a Kate Greenaway Medal, com o nosso livro The Sleeper and the Spindle. Não é fantástico?

E agora uma Pergunta e Resposta (P & R) do Tumblr que poderá ajudar muitas pessoas:


secretfiri perguntou:
Então, desde há cinco anos que tenho dificuldades em escrever e gostaria de voltar à escrita. Tem alguma sugestão ou conselho?

Põe de parte tempo para escrever. Arruma o telefone. Desliga a Internet. Escreve à mão se quiseres. Pendura um aviso para não incomodarem. O tempo para escrever é sagrado e inviolável.

Durante o tempo de escrita, é este o acordo. Podes escrever ou podes não fazer nada. É permitido não fazer nada. (O que inclui não fazer nada: olhar para as paredes, olhar pelas janelas, olhar para as mãos e pensar profundamente. O que não inclui não fazer nada: arrumar as especiarias por ordem alfabética, abrir o Tumblr, desmontar a caneta, jogar Solitário ou executar um programa de limpeza no computador.)

Podes escolher quanto tempo queres escrever. Uma hora? Duas? Três? Tu é que decides.

Fazer nada consegue ser aborrecido. Portanto é melhor escreveres alguma coisa. (E se escreveres 300 palavras ou uma página por dia, ao fim de um ano terás um romance de 90 000 palavras.)


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